terça-feira, 15 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DROGAS E SEUS E FEITOS

Aspectos Cerebrais da Dependência
Incluído em 09/02/2005
Praticamente todas as drogas que podem gerar abuso exercem, direta ou indiretamente, efeitos cerebrais profundos. A via neurológica mais envolvida nas dependências é o chamado sistema mesolímbico de recompensa. Este sistema se estende desde o tegmento ventral até o núcleo acumbens, apresentando projeções para diferentes áreas, como o sistema límbico e o córtex orbitofrontal.
A ativação desse sistema mesolímbico de recompensa parece ser elemento comum a todas as drogas que fazem com que o usuário continue a consumi-las. Essa atividade não é exclusiva de uma única droga. Todas as substâncias que provocam adicção afetam esse circuito.
A drogadicção vem sendo considerada uma doença recidivante e crônica, caracterizada pela busca e consumo compulsivo de drogas. A chamada adicção a drogas é considerada como uma dependência de substâncias químicas, de acordo com a definição da Associação Americana de Psiquiatria, entretanto, é importante distinguir entre o uso moderado de substâncias, o abuso de substâncias e a dependência de substâncias (adicção). Nos seres humanos, felizmente, a grande maioria dos simples usuários de drogas não se torna usuário abusivo ou dependente químico.
Esse consumo estável e comedido de drogas pode ser observado em animais de laboratório, sem o aparecimento de sinais de dependência.
Existem muitos fatores envolvidos no desenvolvimento de dependência, como por exemplo, a disponibilidade da droga, a via de administração, o componente genético da pessoa, histórico pessoal de outras dependências, e estresse e eventos traumáticos de vida, enfim, podemos dizer que para a transição do simples uso de drogas à drogadicção muitos fatores atuam combinadamente. O desafio atual da ciência é descobrir quais são os elementos neurobiológicos e quais são as diferenças individuais capazes de vulnerabilizar pessoas para a dependência química.
A neurobiologia tem proposto a idéia de uma certa desregulação homeostática da busca do prazer um dos motivos pessoais para a busca das drogas. Vamos falar disso com o nome de desregulação hedonista (hedonista = para o prazer). Baseado nessas teorias da neurobiologia do comportamento, várias fontes de reforço podem ser identificadas no círculo vicioso da adicção (droga-prazer-culpa-falta de prazer-droga...), e os sintomas desse desregulação hedonista constituem critérios bem conhecidos para se identificar dependência química ou adicção.
Neurotransmissores críticos, hormônios e áreas neurobiológicas têm sido identificados como possíveis mediadores da chamada desregulação hedonista e podem ajudar a determinar os substratos de vulnerabilidade para a adicção a drogas e os elementos que protegem a pessoa dela.
Na fisiologia cerebral, a tomografia com emissão de pósitrons (PET), pode mostrar imagens onde as pessoas que usam cocaína apresentam um aumento no metabolismo da glicose em regiões cerebrais associadas com a memória e o aprendizado (córtex pré-frontal lateral, amígdala e cerebelo). Veja o Atlas PsiqWeb.
A neurofisiologia ainda está longe de saber as alterações na química e na estrutura cerebral envolvidas na recompensa prazerosa e que servem de reforço aos diversos comportamentos, inclusive ao uso de drogas. Alguns estudos indicam haver diversos neurotransmissores envolvidos e, principalmente, a liberação do neurotransmissor dopamina em uma região do cérebro chamada núcleo accumbens possivelmente relacionado à busca do prazer.
Este núcleo accumbens é quem recebe projeções de células dopaminérgicas situadas na área tegmental ventral, é um local de convergência para estímulos procedentes da amígdala, hipocampo, área entorrinal, área cingulada anterior e parte do lobo temporal. Deste núcleo partem eferências para o septo, hipotálamo, área cingulada anterior e lobos frontais. Devido às suas conexões aferentes e eferentes o núcleo accumbens desempenha importante papel na regulação da emoção, motivação e cognição.
O uso abusivo de drogas tem sido relacionado ao sistema mesocorticolímbico dopaminérgico. Dentro desse sistema dopaminérgico mesocorticolímbico estão sistemas de alguns neurotransmissores, como por exemplo o ácido gama-aminobutírico (GABA), o glutamato, a dopamina, a serotonina e os peptídeos opióides, juntamente com suas conexões com o núcleo acumbens e amígdala. Alguns estudos associam a liberação de dopamina no núcleo acumbens também às ações de reforço positivo do tetraidrocanabinol (THC), presente na maconha.
Para se ter noção das alterações cerebrais pelo uso de drogas, sabemos que a administração repetida de anfetaminas em ratos, produz alterações anatômicas no núcleo accumbens e no córtex pré-frontal, alterações essas capazes de durar mais de um mês depois da interrupção da droga. A exposição à anfetamina produzia aumento no comprimento dos dendritos (Veja o Atlas PsiqWeb), na densidade das espinhas dendríticas e no número de espinhas ramificadas dos neurônios espinhosos médios do núcleo accumbens e efeitos semelhantes nos dendritos apicais da camada III de neurônios piramidais no córtex pré-frontal.
Para o desenvolvimento da dependência é necessário que se recorra aos efeitos prazerosos da droga. Esse efeito prazeroso chama-se Reforço Positivo. O foco do mecanismo neurológico dos efeitos de Reforço Positivo capaz de gerar consumo abusivo de drogas tem sido o sistema mesocorticolímbico dopaminérgico e suas conexões com o cérebro basal anterior.
No caso da cocaína, das anfetaminas e da nicotina, a facilitação da neurotransmissão da dopamina no sistema mesocorticolímbico parece ser essencial para as ações de Reforço Positivo agudo dessas drogas. Vários receptores dopaminérgicos, tais como o D-1, D-2 e D-3, têm sido associados a essa ação de Reforço Positivo.
Estudos neurofarmacológicos sustentam a noção de uma contribuição dopamina-dependente e dopamina-independente para os efeitos de Reforço Positivo dos opiáceos, como a heroína. O etanol parece interagir com elementos sensíveis em vários sistemas de receptores de neurotransmissores, e essas interações podem contribuir a as ações de Reforço Positivo do etanol.
Alterações CerebraisAlém do uso agudo de drogas modificar o funcionamento cerebral de forma crítica, momentânea e aguda, o consumo prolongado pode causar alterações bastante abrangentes na função cerebral, alterações estas que persistem por muito tempo depois da pessoa parar com o uso da substância.
O cérebro do drogadicto é claramente diferente do cérebro do não-drogadicto, como revelam as alterações na atividade metabólica cerebral, na disponibilidade de receptores, na expressão dos genes e na capacidade de resposta a estímulos ambientais.
Algumas alterações cerebrais de longa duração são características de drogas específicas, enquanto outras alterações são comuns a muitas drogas diferentes. Essas alterações cerebrais comuns a várias substâncias sugerem que o mecanismo cerebral de todas as dependências pode ser o mesmo.
Entendendo que a drogadicção é, basicamente, causa ou conseqüência de alterações da função cerebral, um dos principais objetivos do tratamento deve ser tentar corrigir essas alterações cerebrais. Esse objetivo pode ser obtido através de tratamentos medicamentosos ou psicológicos (os tratamentos psicológicos têm tido sucesso na modificação da função cerebral em outros transtornos psicobiológicos).
No nível neurobiológico, dois modelos neuroadaptativos foram concebidos para explicar as mudanças na motivação para a procura de drogas que refletem o uso compulsivo:a contra-adaptação ea sensibilização.A hipótese da contra-adaptação está intimamente ligada ao desenvolvimento de tolerância do prazer, ou tolerância hedonista, na formulação conhecida como teoria do processo oposto.
Ao contrário, a sensibilização, isto é, o aumento progressivo do efeito de uma droga cada vez que é novamente administrada, concebe as mudanças de motivação como um deslocamento dentro de um estado de incentivo-saliência.
As duas concepções focalizam as alterações neurobiológicas nos níveis moleculares, celulares e de sistemas. Os dois sistemas podem implicar o que se tem chamado de alterações "dentro de um mesmo sistema" e "entre sistemas". As alterações dentro de um mesmo sistema, a nível neuroquímico, diz respeito às alterações nos mesmos neurotransmissores implicados nos efeitos agudos do uso da droga e alterados durante o desenvolvimento de dependência química.
Entre os eventos neuroquímicos contra-adaptativos que ocorrem dentro do mesmo sistema, encontram-se a redução da neurotransmissão dopaminérgica e serotonérgica no núcleo acumbens, durante a abstinência da droga. Nos níveis molecular e celular, foram observadas alterações na função do receptor opiáceo, durante a abstinência de opiáceos crônicos, assim como transmissão GABAérgica diminuída e glutamatérgica aumentada durante a abstinência alcoólica.
A sensibilização aos efeitos dos estimulantes psicomotores e opiáceos também parece estar envolvida na ativação dentro do mesmo sistema nas estruturas mesolímbicas dopaminérgicas.
Aparentemente há uma cadeia de adaptações que depende do tempo, dentro destas estruturas, que leva às alterações prolongadas provocadas pela sensibilização.Modificações em outros sistemas de neurotransmissão não-relacionados aos efeitos de reforço agudo da droga, mas ativados durante a sua administração crônica, têm sido concebidas como adaptações entre sistemas.
Exemplos de contra-adaptações inter-sistemas são, entre outros, aumento da função dinorfínica no núcleo acumbens durante a administração crônica de cocaína, aumento do nível de peptídeos anti-opióides associado à administração crônica opióides e presença aumentada de sistemas cerebrais de esforço, como o fator liberador de corticotrofina (FLC) como cocaína, opiáceos, álcool e maconha.
Recentes observações neuroanatômicas, neuroquímicas e neurofarmacológicas têm proporcionado sustentação para a noção da existência de um circuito cerebral específico dentro do cérebro anterior talvez capaz de mediar alterações neuroquímicas intra e inter-sistemas, associadas à recompensa da droga. As amígdalas cerebrais constituem uma macroestrutura que engloba várias estruturas cerebrais anteriores basais que apresentam semelhanças em termos de morfologia, neuroquímica e conectividade.
A sustentação para a hipótese de que as amígdalas desempenham papel ativo nos efeitos de reforço agudo das drogas passíveis de consumo abusivo pode ser encontrada numa série de microdiálise in vivo e em estudos neurofarmacológicos que demonstraram ativação seletiva da dopamina na cápsula do núcleo acumbens por parte das principais drogas que criam adicção.
Além disso, mecanismos GABAérgicos e opioidenérgicos no núcleo central das amígdalas podem participar das ações de reforço agudo do álcool. O núcleo central da amígdala também pode funcionar em contra-adaptação ao sistema de recompensa do cérebro durante o desenvolvimento da dependência química.
A administração crônica de drogas pode alterar o nível de FLC e a expressão do gene pró-opiomelanocortina nas amígdalas. Resposta aumentada do FLC no núcleo central das amígdalas encontra-se associada à abstinência aguda de álcool, opiáceos, cocaína e maconha.
O sistema mesolímbico dopaminérgico encontra-se claramente envolvido, porém nenhuma sub-região específica pode ainda ser delineada. Os glicocorticóides podem ativar o sistema mesolímbico dopaminérgico através do aumento da síntese de dopamina, da redução do metabolismo da doparnina e da diminuição da captação de catecolaminas. Pesquisas da participação de uma subprojeção específica do sistema mesolímbico na sensibilização encontram-se em andamento.
para referir:Ballone GJ - Aspectos Cerebrais da Dependência - in. PsiqWeb, Internet, disponível em , revisto em 2005http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?sec=34&art=230

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Os pais do garoto que tinha ido parar num balão mentiram

Eles queriam apenas vender um filme em que caçavam alienijenas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

QUE FOI VICTOR HUGO

Filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet, nasceu em Besançon, no Doubs, mas passou a infância em Paris. Estadas em Nápoles e na Espanha acabaram por influenciar profundamente sua obra. Funda com os seus irmãos em 1819 uma revista, o Conservateur littéraire (Conservador literário), que já chama a atenção para o seu talento. No mesmo ano, ganha o concurso da Académie des Jeux Floraux.

O seu primeiro recolhimento de poemas, Odes, é publicado em 1822: tem então vinte e sete anos.

Com Cromwell, publicado em 1827, alcança o sucesso. No prefácio deste drama em versos, que não foi encenado enquanto esteve vivo, opõe-se às convenções clássicas, em especial à unidade de tempo e à unidade de lugar.

Tem, até uma idade avançada, diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento que lhe dedica a sua vida, e a quem ele escreve numerosos poemas. Ambos passavam juntos o aniversário do seu encontro e preenchiam, nesta ocasião, ano após ano, um caderno comum que nomeavam o Livro do aniversário.

Alugava apartamentos nos arredores de Paris com nomes falsos, onde encontrava-se com suas amantes. Numa dessas ocasiões foi flagradocom Léonie Briard, cujo o marido havia chamado a polícia, a mulher foi presa, quanto a Victor Hugo nada ocorreu-lhe.[1]

Exílio em Jersey (1853-55)

Criado por sua mãe no espírito da monarquia, acaba por se convencer, pouco a pouco, do interesse da democracia ("Cresci", escreve num poema onde se justifica). A sua ideia é que "onde o conhecimento está apenas num homem, a monarquia se impõe." "Onde está num grupo de homens, deve fazer lugar à aristocracia. E quando todos têm acesso às luzes do saber, então vem o tempo da democracia".

Tendo se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária, é eleito deputado da Segunda República em 1848, e apoia a candidatura do príncipe Louis-Napoléon.

O enterro de Victor Hugo, em 1885.

Exila-se após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, que condena vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un crime".

Durante o Segundo Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: « Et s'il n'en reste qu'un, je serai celui-là » ("e se sobra apenas um, serei eu").

Com a morte da sua filha, Leopoldina, começa a descobrir e investigar experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada "Les tables tournantes de Jersey".

De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon.

Tendo ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo, estima-se que 1 milhão de pessoas vieram lhe prestar uma última homenagem. Quando morreu as prostitutas de Paris ficaram de luto.[1]

Pensamento político

Caricatura de Victor Hugo no ponto máximo de sua carreira política, por Honoré Daumier, (1849)

A partir de 1849, Victor Hugo dedica um quarto da sua obra à política, um quarto à religião e outro à Filosofia humana e social. Se o pensamento de Victor Hugo pode parecer complexo e às vezes contraditório, não se pode dizer que seja monoteísta.

Sempre um reformista, envolve-se em política por toda a sua vida. Mas se critica as misérias sociais, não adota o discurso socialista da luta de classes. Pelo contrário, ele próprio viveu uma vida financeiramente confortável, construída com seus próprios esforços, tornando-se um dos escritores mais bem remunerados de sua época. Acreditava no direito do homem usufruir dos frutos do seu trabalho, embora reforçasse a responsabilidade que acompanha o enriquecimento pessoal. Desse modo, sempre buscou prosperar enquanto doava uma parte significativa de sua renda para diferentes obras de caridades.

Seu principal romance, os Miseráveis, narra a história de um self made-man, Jean Valjean, um sujeito que foge da prisão e reconstrói sua vida através do trabalho. Valjean monta uma empresa e, através dela, traz prosperidade para a sua região; além disso, usa sua fortuna em obras de caridade para ajudar os pobres. Suas boas obras são interrompedias apenas quando um policial - um agente do Estado - decide interferir arbitrariamente nas atividades privadas da sociedade civil.

Os Miseráveis, portanto, traz claramente a filosofia política de Victor Hugo. É um mundo onde há cooperação - e não luta - entre as classes; onde o empreendedor desempenha um função essencialmente benéfica para todos; onde o trabalho é a via principal de aprimoramente pessoal e social; onde a intervenção estatal por motivos moralista - seja do policial ou do revolucionário obcecado pela justiça terrena - é um dos principais riscos para o bem de todos que será gerado espontaneamente pelos indivíduos privados.

Ele também se opõe à violência quando ela se aplica contra um poder democrático, mas a justifica (conforme à Declaração dos direitos do homem) contra um poder ilegítimo. É assim que, em 1851, lança um chamado à luta - "carregar seu fuzil e ficar preparado" - que não é seguido. Mantém esta posição até 1870, quando começa a Guerra Franco-Prussiana; Hugo a condena: "guerra de capricho" e não de liberdade.

Em seguida, o império é deposto e a guerra continua, desta vez contra a república; o argumento de Hugo em favor da fraternização resta, ainda, sem resposta. É assim que, em 17 de Setembro, publica uma chamada ao levantamento de massa e à resistência. Os republicanos moderados ficam horrorizados: preferem Bismarck aos "socialistas"! A população de Paris, no entanto, se mobiliza e lê avidamente Les Châtiments. (Ver Comuna de Paris).

Escultura de Victor Hugo, por Rodin.

Coerente, Hugo não podia ser comunista: "O significado da Comuna é imenso, ela poderia fazer grandes coisas, mas na verdade faz somente pequenas coisas. E pequenas coisas que são odiosas, é lamentável. Compreendam-me: sou um homem de revolução. Aceito, assim, as grandes necessidades, mas somente sob uma condição: que sejam a confirmação dos princípios e não o seu desrespeito. Todo o meu pensamento oscila entre dois pólos: civilização-revolução "." A construção de uma sociedade igualitária só será possível se for conseqüência de uma recomposição da sociedade liberal."

No entanto, diante da repressão que se abate sobre os comunistas, o poeta declara seu desgosto: "Alguns bandidos mataram 64 reféns. Replica-se matando 6000 prisioneiros!".

Denunciando até o fim a segregação social, Hugo declara durante a última reunião pública que preside: "A questão social perdura. Ela é terrível, mas é simples: é a questão dos que têm e dos que não têm!". Tratava-se precisamente de recolher fundos para permitir a 126 delegados operários a viagem ao primeiro Congresso socialista da França, em Marselha.

Victor Hugo, no entanto, nunca aceitou o discurso socialista. Ele acreditava que uma sociedade aberta encontraria soluções para seus problemas. Mais que isso, ele era contra políticas de redistribuição de riquezas, pois o efeito dessas seria desincentivar a produção, fazendo com que toda a sociedade caminhasse para trás. Caso fosse permitida a liberdade de comércio, por outro lado, e caso se tolerasse algum grau de desigualdade social, o resultado - largamente comprovado pela história posterior - seria o progresso geral de todos, beneficiando inclusive os membros mais pobres da sociedade. Portanto, a defesa de um ordem que permita o progresso é benéfica para todos, e não para uma classe específica.

"O comunismo e o agrarianismo acreditam que resolveram este segundo problema [da distribuição de renda], mas estão enganados: a distribuição destrói a produtividade. A repartição em partes iguais mata a ambição e, por conseqüência, o trabalho. É uma distribuição de açogueiros, que mata aquilo que reparte. Portanto, é impossível tomar essas pretensas soluções como princípio. Destruir riqueza não é distribuí-la".

Está pois a pena de morte abolida nesse nobre Portugal, pequeno povo que tem uma grande história. (…) Felicito a vossa nação. Portugal dá o exemplo à Europa. Desfrutai de antemão essa imensa glória. A Europa imitará Portugal. Morte à morte! Guerra à guerra! Viva a vida! Ódio ao ódio. A liberdade é uma cidade imensa da qual todos somos concidadãos
Victor Hugo, 1876, a propósito da abolição da pena de morte em Portugal (o primeiro país europeu a fazê-lo).

Discursos

Victor Hugo pronunciou durante a sua carreira política quatro grandes discursos:

Extratos

Argumentação contra a proibição de "Marion Delorme"

"Este século produziu apenas uma grande coisa, a liberdade, e produziu apenas um grande homem, Napoleão. Não temos mais um grande homem. Tentemos ao menos manter a grande coisa."

Diálogo entre Combeferre e Enjolras em "Os Miseráveis"

Combeferre, em posição próxima a Enjolras, percebeu esse rapaz.

"Que pena!" disse Combeferre.
"Quão abominável esse banho de sangue é! Tenho certeza de que quando não houver mais reis, não haverá mais guerra. Enjolras, você está a mirar naquele sargento, não a contemplá-lo. Pense que ele é um belo jovem; ele é intrépido; percebe-se que ele é um pensador; esses jovens artilheiros são bem instruídos; ele tem um pai, uma mãe, uma família; ele ama alguém, provavelmente; ele tem no máximo vinte e cinco anos; ele poderia ser seu irmão."

"Ele é" diz Enjolras.

Obra

Retrato de "Cosette" por Emile Bayard, da edição original deLes Misérables (1862)
Ilustração de Alfred Barbou, para Notre-Dame de Paris: o corcunda Quasímodo escala a catedral.
Desenho de Victor Hugo: Le Rocher de l'Ermitage dans un paysage imaginaire, 1855.
Desenho de Victor Hugo: Polvo com as Iniciais V.H., 1866.
Desenho de Victor Hugo, Por de sol (1853-1855).
  • Odes et Poésies Diverses (1822)
  • Nouvelles Odes (1824)
  • Bug-Jargal (1826)
  • Odes et Ballades (1826)
  • Cromwell (1827)
  • Les Orientales (1829)
  • Le Dernier jour d'un condamné (1829)
  • Hernani (1830)
  • Notre-Dame de Paris Nossa Senhora de Paris (1831)
  • Marion Delorme (1831)
  • Les Feuilles d'automne
  • Le Roi s'amuse (1832)
  • Lucrèce Borgia (1833)
  • Marie Tudor (1833)
  • Étude sur Mirabeau (1834)
  • Littérature et philosophie mêlées (1834)
  • Claude Gueux (1834)
  • Angelo (1835)
  • Les Chants du crépuscule (1835)
  • Les Voix intérieures (1837)
  • Ruy Blas (1838)
  • Les Rayons et les ombres (1840)
  • Le Rhin (1842)
  • Les Burgraves (1843)
  • Napoléon le Petit (1852)
  • Les Châtiments (1853)
  • Lettres à Louis Bonaparte (1855)
  • Les Contemplations (1856)
  • La Légende des siècles (1859)
  • Les Misérables (1862)
  • William Shakespeare (1864)
  • Les Chansons des rues et des bois (1865)
  • Les Travailleurs de la Mer (1866)
  • Paris-Guide (1867)
  • L'Homme qui rit (1869)
  • L'Année terrible (1872)
  • Quatrevingt-treize (1874)
  • Mes Fils (1874)
  • Actes et paroles - Avant l'exil (1875)
  • Actes et paroles - Pendant l'exil (1875)
  • Actes et paroles - Depuis l'exil (1876)
  • La Légende des Siècles 2e série (1877)
  • L'Art d'être grand-père (1877)
  • Histoire d'un crime - 1re partie (1877)
  • Histoire d'un crime - 2e partie (1878)
  • Le Pape (1878)
  • Vie ou de Mort (1875)
  • Religions et religion (1880)
  • L'Âne (1880)
  • Les Quatre vents de l'esprit (1881)
  • Torquemada (1882)
  • La Légende des siècles - Tome III (1883)
  • L'Archipel de la Manche (1883)
  • Œuvres posthumes
  • Théâtre en liberté (1886)
  • La fin de Satan (1886)
  • Choses vues - 1re série (1887)
  • Toute la lyre (1888)
  • Alpes et Pyrénées (1890)
  • Dieu (1891)
  • France et Belgique (1892)
  • Toute la lyre - nouvelle série (1893)
  • Correspondances - Tome I (1896)
  • Correspondances - Tome II (1898)
  • Les années funestes (1898)
  • Choses vues - 2e série (1900)
  • Post-scriptum de ma vie (1901)
  • Dernière Gerbe (1902)
  • Mille francs de récompense (1934)
  • Océan. Tas de pierres (1942)
  • Pierres (1951)
  • Mélancholia
  • Esmeralda : cigana muito bela, é cortejada por capitão Febo de Châteaupers, capitão da guarda, por Quasimodo, o disforme sineiro de Notre Dame, e pelo arquidiácono Claude Frollo.
  • Quasimodo : abandonado pelos pais à porta da Catedral de Notre Dame, quando tinha quatro anos e devido a sua deformidade, é criado por Frollo. Corcunda, surdo e coxo, ele se apaixona pela bela Esmeralda, que é na verdade apaixonada pelo jovem Phoebus de Châteaupers. É um personagem complexo, aparecendo no início do livro como um monstro sem coração, totalmente dominado por Frollo.
  • Claude Frollo : arquidiácono, dividido entre o amor a Deus e o desejo que sente por Esmeralda. Para fugir à tentação, quer eliminar a jovem. Criou Quasimodo e o fez sineiro de Notre Dame.
  • Phœbus de Châteaupers : capitão da guarda, é atraído por Esmeralda mas, infelizmente para ele, já está comprometido com a jovem Fleur-de-Lys, que sente muitos ciúmes da rival.
  • Pierre Gringoire : poeta pobre, é salvo do enforcamento por Esmeralda que aceita casar-se com ele.
  • Fleur-de-Lys : noiva de Phoebus, ela tem muitos ciúmes de Esmeralda. Só perdoa Phoebus após a morte da rival.

Análise

  • Frollo é atormentado pelo conflito entre o amor a Deus e o que sente por Esmeralda.
  • A moça ingênua descobre a maldade dos parisienses contra os ciganos.
  • A história contada no livro não está unicamente baseada no amor que sente Quasimodo por Esmeralda. No romance, toda a vida social do século XV é exposta: mendigos criando todo um estado monárquico e autônomo nas ruas perigosas (e reunindo-se no "Pátio dos Milagres"), burguêses assistindo aos espetáculos bárbaros e injustos de torturas na Praça de Grève, soldados cometendo crimes impunemente, arquidiáconos traindo sua religião e apaixonando-se, ciganos ganhando a vida nas ruas e o próprio rei da época Luís XI. Todos esses papéis aparecem na obra, tanto histórica quanto dramática. Existem capítulos inteiros que, ao invés de abordarem a vida de esmeralda ou Quasimodo, falam da Catedral ou do rei Luís XI.

Considerações Finais

Em adaptações atuais, inclusive nas cinematográficas, a história recebeu o nome de O Corcunda de Notre Dame. Além da versão animada dos estúdios Disney, vários atores, incluíndo Anthony Quinn, Lon Chaney, Charles Laughton, e Anthony Hopkins desempenharam no cinema o papel de Quasímodo.


Parte I

Jean Valjean, orfão de pai e mãe, foi criado pela irmã mais velha. Quando o cunhado morre, assume o papel de homem da casa, cuidando da irmã e dos sete sobrinhos pequenos. Jean trabalhava como podador de árvores, fazendo outros trabalhos quando faltava-lhe este. Apesar de trabalhar muito viviam muito mal e eram extremamente pobres. Um dia, quando não há trabalho, dinheiro ou comida, jean Valjean rouba um pão em uma padaria, mas é preso. No tribunal de Faverolles, França, Jean Valjean é condenado a passar cinco anos na prisão por roubar um pão, pena agravada pelo fato de ele possuir uma arma de fogo em casa. A pena vai aumentando devido às suas repetidas tentativas de fuga, de forma que Jean Valjean acaba por passar dezenove anos na prisão. Após cumprir a pena é posto em liberdade condicional, sendo que se não se apresentar regularmente, nos termos da condicional, ficará preso por toda a vida. Por isso, Valjean sente-se marginalizado por todos que encontra, pois carrega o "passaporte amarelo" que o identifica como ex-presidiário. Valjean só é ajudado pelo bispo Benvindo, mas em vez de se mostrar grato, rouba-lhe todas as pratas. Logo é preso, pois as peças tinham o brasão do bispo. Quando Valjean é levado pelos soldados até à presença de Benvindo, este diz que lhe deu as pratas e ainda diz que se esqueceu de levar os castiçais. Esta demonstração de bondade faz Valjean voltar a crer nas pessoas. Após alguns anos, Valjean torna-se um próspero empresário, usando o nome de Monsieur Madeleine, o maire da cidade e um homem respeitado pela sua bondade e caridade. Chega a ajudar Fantine, a mãe de Cosette, que havia sido demitida de sua fábrica (por causa de intrigas de uma supervisora, que descobre que Fantine é uma mãe solteira), protegendo-a de Javert e cuidando dela. Promete no leito de morte dela, recuperar Cosette e cuidar dela. Um dia Valjean vê um aldeão preso embaixo de uma carroça pesada e, com uma força que parece ser sobre-humana, levanta-a usando as suas costas, o que permite que o homem seja salvo. O chefe de polícia do local, Javert , que cumpre a lei à letra sem a menor clemência, assiste a este feito, que o faz lembrar que um prisioneiro das galés que encontrou uma vez. Investigando o passado do prefeito, identifica-o como Jean Valjean, a verdadeira identidade de Madeleine, que é procurado pois nunca se apresentou para cumprir os termos da liberdade condicional. Porém, fica confuso quando um homem encontrado com um ramo de macieira na mão é acusado de ser Jean Valjean. Quando o julgamento estava em andamento alguns prisioneiros afirmam que ele é Valjean, mas o verdadeiro Jean Valjean, que estava no tribunal (após refletir muito no assunto, pois se outro fosse preso como Valjean, ele assumiria definitivamente a identidade de Madeleine, ficando livre do passado de Valjean. Entretando, ele decide assumir responsabilidade de seus atos, em favor da Justiça e da salvação de um inocente), diz que o acusado é inocente, pois ele é Jean Valjean e prova-o. Isto fará Javert iniciar uma caçada sem tréguas para prender Valjean, pois a lei tem de ser cumprida. Ficou preso algum tempo mas depois foi dado como morto num acontecimento durante esse período nas galés. Após a fuga bem sucedida, resgata a filha de Fantine dos Thénardiers, passando a viver escondido com Cosette, que passa a criar como uma verdadeira filha. Quando seu esconderijo é descoberto por Javert, refugia-se em um convento, sob a proteção de Fauchelevent (que havia salvo anteriormente), onde cria Cosette. Anos se passam e Cosette se casa. Após ser menosprezado pelo marido de Cosette, Jean Valjean fica deprimido e adoece. Pouco antes de sua morte, recebe o perdão de Marius e o amor de Cosette novamente. Morre como uma criança: feliz!

Resumo dos Personagens

] Jean Valjean

Jean Valjean (também conhecido como Monsieur Madeleine e Ultime Fauchelevent) é um homem pobre (antes jardineiro e lavrador), um tanto rude e ignorante, mas de bom coração. Seus pais morreram quando ainda era uma criança (seu pai caiu de uma árvore e sua mãe morreu de uma febre), o que fez com que sua irmã mais velha cuidasse dele. Quando o cunhado morre, assume o cuidado da família da irmã. A família vive miseravelmente, mesmo trabalhando dia e noite. Como os sobrinhos passam fome, Jean Valjean rouba uma padaria para alimentá-los, mas é preso. Assim, é condenado a 5 anos de prisão por roubar um pedaço de pão (pena agravada por possuir uma arma de caça), que acabam se convertendo em 19 anos de prisão, devido as sucessivas tentativas de fuga. Na prisão, revolta-se contra a sociedade que lhe puniu tão gravemente por uma pena tão pequena e planeja vingança contra esta, tornando-se um homem mau e duro. Para tal empresa, aprende a ler, a escrever e a calcular. Ao sair das galés, em liberdade condicional, percebe que nunca será aceito na sociedade. Rejeitado como ex-prisioneiro o Bispo Myriel muda o rumo de sua vida. Assume então uma nova identidade para seguir uma vida honesta. Através de bondade, esforço e inteligência, torna-se um industrial, acumula fortuna e torna-se maire. Em busca de resignação por sua vida passada, e através da influência que a impressão do Bispo lhe traz, torna-se extremamente caridoso, bom e simples, mesmo possuindo muito dinheiro. Adota e cria a filha de Fantine, Cosette, como se fosse sua própria filha. Morre velho, com mais de 80 anos.

Bispo Monsenhor Benvindo, Bispo de Digne

Um gentil velho padre que é promovido a bispo por um encontro inesperado com Napoleão. Muito bom e caridoso, entrega praticamente todos os benefícios que receberia como Bispo à Caridade, aceita as tarefas que todos os outros clérigos rejeitam, não tem medo algum dos criminosos (tendo inclusive o hábito de deixar a casa aberta à noite). Vive com a irmã que nunca casou e uma empregada. Como lembrança de sua vida passada antes do clero, possui uma prataria, constituida por um conjunto de talheres de mesa e dois castiçais. É o único que acolhe Valjean quando este sai da prisão. Mas ele rouba a prataria do Bispo. Quando é capturado (pois a prataria tinha o brasão do Bispo), o Bispo lhe perdoa, e ainda lhe dá a prataria, dizendo que com ela havia comprado a salvação da alma de Valjean, e que portanto ele deveria mudar para ser um homem melhor e bom.

Javert

Um inspetor de polícia obssesivo que continuamente caça, procura e perde Valjean. É filho de criminosos, tendo nascido na prisão. Por isso considera que será sempre excluído da sociedade, sobrando-lhe apenas dois caminhos: tornar-se um criminoso ou ser um protetor da lei, pois são os dois caminhos que sempre estarão a margem da sociedade (um por agredi-la e outro por protegê-la). Opta por seguir carreira na polícia, tornando-se Inspetor Javert. Tem a Lei e a Igreja como forças máximas. Quando tenta penetrar como espião na barricada, é feito prisioneiro. Valjean tem a chance de o matar, mas deixa Javert ir embora. Mais tarde Javert segue Valjean para escapar. Incapaz de aceitar que um bandido mostrou misericórdia por ele e que em troca permitiu que aquele condenado ficasse livre, Javert suicida-se saltando para o rio Sena.

Fantine

Uma grisete Parisense abandonada pelo seu amor, abandona a filha, Cosette, na tutela dos Thernardiers, donos de uma estalagem numa vila fora de Paris. Encontra trabalho na fábrica de ladrilhos do prefeito Madeleine, mas é despedida por uma supervisora por ser uma mãe solteira(o que na época era um absurdo). Para quitar os ocorrentes pedidos por dinheiro dos Thenardiers, vende o seu cabelo, depois os seus dentes da frente e, por fim, acaba na prostituição. Fantine foi presa quando estava se prostituindo e um cidadão começou a agredí-la no meio da rua, Fantine começou a revidar e Javert fingindo que viu somente Fantine agredir um cidadão de bem, prendeu-a. Logo que Javert chega com Fantine na prisão, acontece um fato inesperado, Valjean ordena que soltem-na, pois era prefeito e tinha direito de mandar libertar um cidadão, mesmo porque Jean Valjean diz que viu tudo o que aconteceu. Fantine pede para que Valjean vá buscar sua filha Cosette, mas morre de tuberculose antes que possa juntar-se à sua filha.

Cosette

Filha de Fantine, foi abandonada pela mãe na casa dos Thenardiers. Pouco antes de morrer, Fantine pede para que Jean Valjean busque sua filha para ficar junto a ela, mas morre. Quando Valjean chega na estalagem dos Thenardiers surpreende-se pela forma como Cosette era tratada. A menina vestia trapos e era obrigada a fazer trabalhos domésticos e fazer meias de chochê para as duas filhas dos Thenardiers, pois fazia frio. Cosette passava frio, pois as belas roupas que sua mãe lhe mandava, eram usadas pelas outras duas meninas, as filhas do casal Thenardier. Jean Valjean paga aos Thenardiers para que Cosette brinque ao invés de trabalhar, e em um certo momento quando a senhora Thenardier manda a menina ir buscar água e lhe dá uma moeda para compra pão para a família. No caminho ela vê uma boneca e fica observando-a obcecadamente, o senhor Valjean percebe e compre aquela boneca para a menina que ficou muito feliz, pois era época de natal e Cosette nunca ganhara um presente. As filhas do casal Thenardier ficaram morrendo de inveja. O senhor Thenardier vendo que Jean tinha bastante dinheiro, chega a fazer-lhe uma proposta indecorosa, pergunta se Jean Valjean quer que Cosette sente em seu colo. Pouco depois Valjean oferece a família dinheiro em troca de levar a menina. Mas eles recusam e dizem que só podem entregá-la à sua mãe ou quem estivesse autorizado a levá-la. Valjean mostra-lhes o papel com a autorização para levar Cosette. A partir de agora Valjean iria ser o tutor, quem iria cuidar de Cosette. Eles fogem e atravessam o muro que dá para a cidade de Paris e acabam entrando em um convento, onde trabalha um jardineiro, que é o único homem que pode ficar lá dentro. Cosette recebe estudo e e vai morar com Valjean na casa de Fauchelevent, que é o tal jardineiro. Depois de anos, Cosette diz que quer sair do convento e ir para a cidade. Na cidade conhece um jovem na rua, e apaixona-se por ele, seu nome era Marius Pontmercy, um jovem que falava nas ruas tudo aquilo que qualquer cidadão desejaria falar sobre as autoridades. E com o decorrer dos acontecimentos, eles apaixonam-se cada vez mais um pelo outro e casam-se.

marius Pontmercy

Um aristocrata que briga com o avô monarquista depois de descobrir que o seu pai era um empregado abaixo de Napoleão. Estuda direito, junta-se aos revolucionários estudantes ABC e depois apaixona-se por Cosette e casa-se com ela.

Thénardiers

Dono de hostelaria (personagem corrupo, junto com sua mulher). Assumem Cosette nos seus primeiros anos, maltratando-a. Depois torna-se no líder de um gangue criminal. É vizinho de Marius e reconhecido por Marius como o homem que salvou o seu pai em Waterloo. Marius o desmascara, mas ainda assim Thenardiers se vangloria e com o dinheiro dado por Marius vai para a Africa, onde por força de seu carater e ambição torna-se vendedor/escravista de negros. Ao mesmo tempo concede a Marius a verdade sobre Jean Valjean, a mesma que o próprio Jean ocultou durante anos. Um personagem denso e muito real com o qual o título da obra, certamente se coaduna.

Éponine

Filha dos Thenardiers. é obcecada por Marius e sente extrema inveja de Cosette. Morre na trincheira quando com a sua mão impede uma bala de acertar Marius: é ferida mortalmente e é a primeira a morrer. Seu último pedido foi que, assim que morresse, Marius a beijasse. Ele beija-a, mas nunca sabe de seu amor por ele.

Gavroche

Filho dos Thenardiers, participa na trincheira e é o segundo a morrer.

Enjolras

líder dos estudantes revolucionários.

Mademoiselle Baptistine

Irmã do Bispo Myriel. Ama e venera o seu irmão.

Madame Magloire

Empregada doméstica do Bispo e sua irmã. Reclama da vida de pobreza que o Bispo insiste em ter e tem medo que ele deixe a porta aberta a estranhos.

Irmã Simplice

É uma freira que cuida de Fantine no seu leito de enfermo.ela nunca mentiu na vida mas foi obrigada a mentir tres vezes

Petit Gervais

Um garotinho de rua que está passeando e deixa cair a moeda mais rara que tem no chão , e ela rola até Jean Valjean. Valjean, perdido nos seus pensamentos, põe o seu sapato em cima da moeda, mas não ouve os prostestos do garoto, que estava chorando muito. Quando sai de seu estado de imersão em pensamentos, e o garoto se foi, percebe o que aconteceu e procura pelo menino em vão.

Fauchelevent

A vida de Fauchelevent é salva por Valjean, quando o mesmo levanta a carroça onde ele está preso debaixo. Fauchlevant mais tarde retribiui o favor dando abrigo a Valjean e Cosette no convento onde trabalhava como jardineiro,é disse para madre que tomava conta do convento que Jean Valjean era seu irmão. Com a morte de Fauchelevent, Jean assume sua identidade e sai do convento.

Monsieur Gillenormand

Avô de Marius. Um monarquista que discorda severamente com Marius em assuntos políticos, tendo várias discussões sobre o assunto. Tenta evitar que Marius seja influenciado pelo seu pai, um oficial no exército de Napoleão. Mesmo com conflitos de ideias permanentes, mostra seu amor pelo seu neto.

Mademoseille Gillenormand

Filha de M. Gillenormand que mora com seu pai.

Coronel Georger Pontmercy

Pai de Marius é um oficial no exército de Napoleão. Ferido em Waterloo, Pontmercy erroneamente acredita que a sua vida foi salva por M. Thenardier, mas na verdade ele estava tentando assaltá-lo quando estava caido, mas pensando que ele havia salvo sua vida, conta a Marius sobre sua divida.

Azelma

Filha dos Thénardiers que mora com sua família e faz parte dos motivos que levam Fantine a deixar Cosette com eles. Azelma participa no roubo de Gorbeau e, aparte de ser Thenardier si mesma, ela é a única Thenardier que não morre- fica implicito que ela vai para a América com o seu pai.

Ocaminho do espermatozóide desde sua produção ate a fecundação do óvulo

O desenvolvimento humano inicia-se na fertilização, quando um espermatozóide se une a um ovócito para formar uma única célula: o zigoto. É a partir desta célula totipotente que o indivíduo se desenvolve. O zigoto, visível a olho nu é como um pequeno grão, pouco menor que o ponto final desta frase. Contém os cromossomos e os genes derivados da mãe e do pai. O zigoto unicelular divide-se muitas vezes e transforma-se, progressivamente, em um ser humano multicelular, através de divisão, migração, crescimento e diferenciação das células.

Embora o desenvolvimento se inicie na fertilização, os estágios e a duração da gestação descritos pelos obstetras são calculados a partir do último período menstrual (UPMN), ou idade gestacional. Já os embriologistas preferem calculá-la a partir da ovulação (idade de ovulação ou de concepção).

[editar] Formação dos espermatozóides e a fecundação

Os espermatozóides são formados nos testículos, depois armazenados nos epidídimos, estruturas em formas de C que ficam em volta dos testículos,onde ocorre a maturação dos espermatozóides estes são levados por os funículos espermáticos, em seguida ducto deferente até a parte final da uretra, a fossa navicular de onde é expelido durande a ejaculação. É importante lembrar que a cada ejaculação o homem produz em média 15 milhoes de espermatozóides, sendo que desses só 15 por cento são perfeitos, com chances de chegar ao seu objetivo, desses um só consegue penetrar no ovócito(óvulo). Já dentro do trato genital feminino, o espermatozóide, com seu flagelo, vai ao encontro do ovócito, por atração química, durante esse percurso é quando acontece a capacitação, onde o espermatozóide, juntamente com substâncias genitais femininas, retira algumas propriedades, o que faz com que ele seja atraído pelo ovócito, e consiga fecundá-lo.

Chegando ao encontro do gameta feminino, esse espermatozóide, cuja célula tem grande número de lisossomos, libera algumas subtâncias para digerir a camada de células(teca) e a zona pelúcida que envolve o ovócito. É importante lembrar que essa camada é um pouco espessa, e portanto o primeiro espermatozóide a chegar nunca entra no ovócio, mas os outros que aproveitam-se do caminho feitos pelos primeiros.

Quando um espermatozóide chega a penetrar no ovócito, acontece dois tipos de bloqueios, o rápido e o lento.

Bloqueio rápido

Quando o espermatozóide atinge o ovócito, há uma despolarização química desse ovócito, afastando todos os espermatozoides em volta, dura aproximadamente 1 minuto, o que faz desencadear o bloqueio lento. Esse bloqueio lento é o processo pelo qual ocorre a diferenciação sexual.

[editar] Bloqueio lento

Dentro do ovócito, existem algumas estruturas chamadas vesículas corticais, que "estouram" depois do bloqueio lento, liberando algumas substancias que tornam o ovócito não mais atrativo ao espermatozóide.

Então depois de todo esse trajeto e algum tempo o ovócito e o espermatozóide ja fundidos passam a se chamar Zigoto. Única célula com 46 cromossomos, 23 do pai e 23 da mãe, que dará origem a um novo ser.

Antes da descrição do início do desenvolvimento, é necessário o conhecimento sobre a gametogênese.

Ocorre o dobramento do coração na saliência ventral e já possui batimentos. 3 pares de arcos faringeos, fechamento do neuroporo rostral, saliência encefálica curva, cauda pequena, broto do membro superior, fossetas óticas, placoídes cristalinos, 4 pares de arcos faringeos, broto do membro inferior, rudimentos de órgãos cardiovasculares. Neuroporo caudal se fecha.

  • 5ª semana: Crescimento da cabeça (rápido crescimento do encéfalo e saliências faciais).

Face em contato com o coração. 2° arco hioíde cresce sobre o 3 e o 4 (depressão seio cervical) pescoço. Brotos dos membros superiores em forma de remo, e inferiores em forma de nadadeiras, Crista mesoméfricas.

  • 6ª semana: Cotovelos e placa das mãos com raios digitais, contrações musculares do tronco e membros, saliências auriculares (meato acústico externo), olhos e pescoço são evidentes, já responde ao toque.
  • 7ª semana: Chafraduras entre os dedos, redução e comunicação intestino e saco vitelinico. Forma hérnia umbilical (intestino penetra na célula extra-embrionária).
  • 8ª semana: Dedos se separam (ainda com membranas), pé em forma de leque com chafraduras, cauda curta, mãos e pés se aproximam ventralmente, já possui caracteres humanos, cabeça é a metade do embrião, pálbebras e pescoço .

A fecundação tem o seu desenvolvimento, quando um espematozóide fecunda num óvulo forma a Célula-ovo(zigoto) que se divide em clivagens de 2,4,8..16..32.., até que chega no estágio Mórula, sendo que ela é mais divida na parte superior do que a parte inferior e fica com uma aparencia oval e maciça, logo depois vai para o estágio blástula, onde ele fica oco, separado em micromeros e macromeros e a parte oca dentro é o blastocele, logo vem o estágio Gástrula, onde a parte dos micromeros vai se afundado até que forma o hostóporo, que encosta na cavidade dos macromeros, parecendo um copo, essa fase de blastula(oco) até a gástrula se chama Gastrulação. agora ele pode ser Diblastico- com endoderme, ectoderme e Triblastico- com endoderme, mesoderme e ectoderme.

[editar] Gametogênese

Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas, os gametas, preparando-os para a fertilização. Durante a gametogênese, o número de cromossomas é reduzido pela metade e a forma das células é alterada. A gametogênese masculina é chamada espermatogênese e a feminina ovogênese.

Na espermatogênese, ainda no período fetal são formadas as espermatogônias, células diplóides, que ficam nos tubos seminíferos. Ao atingir a puberdade, estas células se desenvolverão, aumentando de número por meio de sucessivas mitoses. Após sofrerem mitoses e modificações, se transformam nos espermatócitos primários. Estas células sofrerão uma meiose reducional. Assim formam-se dois espermatócitos secundários, haplóides, que sofrem uma 2° divisão meiótica que formará 4 espermátides haplóides. Essas 4 espermátides sofrerão a espermiogênese, um processo de maturação das espermátides até se transformarem em espermatozóides. Todo o processo da espermatogênese é sustentado pelas células de Sertoli, que revestem o túbulo seminífero, nutrindo as espermátides.

A ovogênese é mais complicada. É a transformação das ovogônias em ovócitos maduros. Antes de nascer, no período fetal, as ovogônias, células diplóides, se proliferam por divisões mitóticas. Ainda no período fetal, as ovogônias se desenvolvem e formam os ovócitos primários, que consistem de células esféricas cobertas pela zona pelúcida e por um folículo primordial, células do tecido conjuntivo achatadas. Na puberdade este folículo primordial cresce, e o ovócito primário também. As células foliculares sofrem modificações até formarem o Folículo Primário. Depois com a formação de mais camadas foliculares, forma-se o folículo secundário. E assim o desenvolvimento destas células fica parado na prófase da Meiose I (estágio de dictióteno), que seria até mais ou menos os 11 anos.

  • A meiose feminina só ocorre após a fecundação.
  • Acredita-se que uma substância conhecida como Inibidor da maturação do ovócito (OMI), age mantendo estacionado o processo meiótico (dictióteno).
  • Durante a puberdade o folículo amadurece e ocorre a ovulação (ou ovocitação).

Após o nascimento , não se forma mais nenhum ovócito primário. Ou seja, a mulher nasce com um número certo de células reprodutoras, enquanto o homem têm uma contínua produção de espermatócitos, pois o ciclo mitótico e meiótico é constante nos homens.

Assim os ovócitos primários permanecem em repouso nos folículos ovarianos até a puberdade (em prófase, no dictióteno). O ovócito primário aumenta de tamanho na maturação imediatamente antes da ovulação.

É nos túbulos seminíferos, que são produzidos os espermatozóides. Dentro deles encontra-se o epitélio germinativo, que são células que estão se diferenciando para formar o espermatozóide.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O CAMNHO DO MUNDO EM DIREÇÃO AO FIM

O MUNDO DE HOJE ESTA DESTRUINDO A NATUREZA UM DIA NÃO HAVERÁ MAIS ELA , POR ISSO DEVEMOS CUIDAR DELA COM ATITUDES SIMPLES COMO ECONOMIZAR ENERGIA ,TOMAR BANHOS RAPIDOS E ETC... ENTÃO SE LIGUE!!!

VICTOR HUGO

Victor Hugo foi escritor ,poeta ,diretor de teatro , e romântico, sua sobras mais fomas são '' CORCUNDA DE NOTRE DAME'', ''OS MISERAVEIS'' , ETC... E um trecho e sua obra as palavras a seguir''qùe criança orrenda e aboninavel deve morrer , nesse mesmo momento um padre de Notre Dame apareceu e... fico crioso vai pegar o livro na bibliotec do colégio!!! La tem esse livro.Obrigado até a próxima. :p